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Depressão Bipolar

Homem com reflexo alegre no espelho e triste em frente ao espelho
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Saiba quais são os tipos, os sintomas e os tratamentos para essa doença que pode afetar qualquer pessoa

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que a depressão bipolar acomete cerca de 140 milhões de pessoas no mundo — estima-se que sua prevalência global seja de 1 a 2%. A doença afeta mais os jovens, sobretudo entre os 15 e 25 anos, mas pode ter um pico tardio entre 45 e 55 anos.

Saiba mais sobre essa condição lendo o texto a seguir.

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O que é a depressão bipolar?

A depressão bipolar, também chamada de transtorno bipolar ou bipolaridade, é um distúrbio psicoemocional caracterizado pelas mudanças extremas de humor que incluem altos emocionais (mania ou hipomania) e queda de humor (depressão).

Mania e hipomania são dois tipos distintos de episódios, mas apresentam os mesmos sintomas. A mania é mais grave que a hipomania e causa problemas mais perceptíveis no trabalho, na escola e nas atividades sociais, além de dificuldades de relacionamento. A mania também pode levar a um quadro de psicose e exigir hospitalização.

A depressão bipolar pode ocorrer em qualquer idade, mas, na maioria dos casos, é diagnosticada na adolescência ou por volta dos 20 anos. Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa e ao longo do tempo.

Pessoas com depressão bipolar podem também apresentar outras condições de saúde relacionadas, como transtornos alimentares, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), problemas com álcool ou drogas e problemas de saúde física, como doenças cardíacas, problemas de tireoide, dores de cabeça ou obesidade.

Tipos de depressão bipolar

A depressão bipolar é um dos tipos de depressão e se classifica em três diferentes tipos. São eles:

Transtorno bipolar I

Neste tipo de depressão bipolar predominam episódios fortes e rápidos de mania, seguidos por alterações do tipo depressivas ou mistas (com depressão e mania) que duram várias semanas. Em alguns casos, a mania pode desencadear uma ruptura com a realidade (psicose).

Transtorno bipolar II

Forma da depressão bipolar que se caracteriza pela presença de episódios maníacos mais amenos. Não se trata de uma forma mais leve do transtorno bipolar I. Enquanto os episódios maníacos do transtorno bipolar I podem ser graves e perigosos, os indivíduos com transtorno bipolar II podem ficar deprimidos por períodos mais longos, o que pode causar prejuízo significativo em sua qualidade de vida.

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Ciclotimia

Nesta forma da depressão bipolar, o paciente altera entre períodos de mania/hipomania e depressivos, mas não tem sintomas suficientes para caracterizar um diagnóstico de depressão bipolar. Na maioria dos casos, as alterações não são graves.

Sinais e sintomas da depressão bipolar

São vários os sinais e sintomas que podem indicar um quadro de depressão bipolar. Dentre eles, destacam-se:

  • Alternação entre os estados de humor: principal sintoma da depressão bipolar. O paciente passa por períodos de grande depressão e de grande animação, intercalando-os ao longo dos meses ou semanas;
  • Irritabilidade (um dos sintomas mais frequentes da depressão bipolar);
  • Esquecimentos;
  • Fala compulsiva;
  • Ideias suicidas;
  • Falta ou picos de energia;
  • Gastos compulsivos;
  • Alterações no sono (insônia ou excesso de sono).

Existe causa definida para a depressão bipolar?

A causa exata da depressão bipolar não é conhecida, mas sabe-se que vários fatores podem estar envolvidos no desenvolvimento da doença, tais como:

  • Alterações biológicas: pessoas com depressão bipolar parecem apresentar alterações biológicas no cérebro, principalmente nos níveis de vários neurotransmissores, como noradrenalina e serotonina, que as tornariam mais propensas a ter a doença;
  • Genética: a depressão bipolar é mais comum em pessoas que têm um parente de primeiro grau, como um irmão ou pai, com a condição.

Além disso, períodos de estresse intenso, como a morte de um ente querido ou outro evento traumático, e o uso abusivo de drogas e álcool podem aumentar as chances de uma pessoa ter depressão bipolar ao longo da vida.

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Como é realizado o diagnóstico?

O diagnóstico da depressão bipolar é feito por meio dos seguintes exames:

  • Avaliação dos sintomas apresentados pelo paciente;
  • Exame físico e testes laboratoriais que ajudam a identificar quaisquer problemas médicos que possam estar causando os sintomas apresentados;
  • Avaliação psiquiátrica: o especialista abordará o paciente em relação aos seus pensamentos, sentimentos e padrões de comportamento. Também pode ser solicitado que a pessoa preencha uma autoavaliação psicológica.

Possíveis tratamentos para a depressão bipolar

O tratamento da depressão bipolar visa controlar os sintomas apresentados pela doença para que seu impacto na qualidade de vida do paciente seja o menor possível. Geralmente, ele inclui:

  • Uso de medicamentos estabilizadores de humor, antipsicóticos, antidepressivos e ansiolíticos;
  • Psicoterapia: ajuda o paciente a identificar crenças e comportamentos que podem servir de gatilho para os sintomas da depressão bipolar e assim desenvolver estratégias que o auxiliem a lidar melhor com a doença;
  • Participação em grupos de apoio;
  • Mudanças no estilo de vida.

Dependendo do caso, o médico pode indicar outros tratamentos, como a eletroconvulsoterapia (ECT), que faz uso de correntes elétricas passadas através do cérebro com o objetivo de causar alterações na química cerebral que podem reverter os sintomas da depressão bipolar. Este tipo de terapia pode ser uma opção quando o paciente não obtém resultado com o tratamento medicamentoso ou quando não pode tomar as medicações, ou esteja em alto risco de suicídio.

Há ainda a opção de tratamento com estimulação magnética transcraniana (EMT), que tem sido investigada como uma possibilidade para aqueles que não responderam aos antidepressivos.

A depressão bipolar é uma condição sem cura que precisa ser tratada durante toda a vida assim que diagnosticada.

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Como a psiquiatra Bruna Rossi pode ajudar?

O psiquiatra é o médico especialista em tratamento da depressão bipolar. É ele quem diagnostica a doença e sugere o melhor tratamento. Em seu consultório, a Dra. Bruna Rossi, psiquiatra e psicanalista, oferece um atendimento humanizado e individualizado onde o paciente é avaliado de maneira integral para que seja possível investigar as principais causas da depressão que estão levando ao adoecimento mental.

Entre em contato com a Psiquiatra Bruna Rossi.

Fontes:

Mayo Clinic

Ministério da Saúde

Cleveland Clinic

Organização Mundial da Saúde (OMS)

BRAIN CENTER

BRAIN CENTER

Clínica de Saúde Mental e Bem-estar