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Depressão

Homem sentado e pensando
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Entenda mais sobre o transtorno emocional cujas principais características são a tristeza permanente e a perda de interesse por atividades cotidianas

Neste artigo, iremos falar sobre a depressão, transtorno mental que compromete o bem-estar e a qualidade de vida do paciente, impondo-o a uma tristeza persistente. Quando agravado, o transtorno pode incapacitar toda a vida social, profissional e pessoal do indivíduo. No entanto, o problema é tratável.

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O que é depressão?

Transtorno mental cuja principal característica é a tristeza permanente e a perda de interesse por atividades que antes eram prazerosas, a depressão é capaz de comprometer a qualidade de vida do paciente, afetando até mesmo suas atividades básicas, como a alimentação e o sono.

É importante destacar que a tristeza é um sentimento comum e corriqueiro nas emoções humanas. No entanto, quando o paciente é acometido por um quadro depressivo, esta sensação é muito forte e duradoura, incapacitando o indivíduo e, em casos mais graves, levando-o a ter pensamentos suicidas.

Sintomas da depressão

Os principais sintomas da depressão já podem ser notados no início do quadro, como a falta de interesse por atividades antes consideradas atrativas, como assistir a um filme, ler um livro, praticar uma atividade física, sair para um bar ou um restaurante, ou realizar uma viagem.

A princípio, estes sintomas, associados à diminuição da energia e ao cansaço crônico, apresentam baixa intensidade, mas se deterioram com o passar do tempo. Os sintomas do quadro depressivo podem ser descritos a seguir:

  • Fácil irritabilidade;
  • Sentir-se ansioso, triste ou com baixa autoestima;
  • Dificuldades de concentração e de memorização;
  • Desesperança e pessimismo recorrentes;
  • Apetite desregulado – seja em excesso, ou em perda;
  • Descontrole do sono – seja em excesso, seja em insônia;
  • Cansaço crônico e perda de energia;
  • Pensamentos delirantes e alucinações;
  • Pensamentos suicidas.

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Causas da depressão

Considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o “Mal do Século”, a depressão pode estar associada a alguns fatores de risco, como o histórico familiar da doença, transtornos psiquiátricos correlatos, estresse excessivo no dia a dia, disfunções hormonais, sedentarismo, má alimentação, sobrepeso ou dependência química (em álcool, tabaco ou drogas).

Existem ainda outros fatores que podem ser determinantes para o desenvolvimento do transtorno emocional, como traumas físicos ou psicológicos, consumo excessivo de internet e redes sociais, enxaqueca crônica, problemas cardíacos, término de relacionamentos afetivos ou ansiedade persistente.

Depressão nas fases da vida

Existem diversos estágios da depressão, todos devidamente marcados por características próprias. É preciso identificar cada um deles para realizar o correto diagnóstico e tratamento.

Depressão infantil

A depressão infantil não traz tantas diferenças com relação à manifestação deste transtorno na vida adulta. Aqui, a criança torna-se mais quieta, desinteressada e volúvel. Suas emoções também oscilam bastante durante o período, que pode ser, infelizmente, facilmente confundido pelos pais como apenas uma “fase do crescimento”.

Crianças não compreendem ainda muito bem os sentimentos, como tristeza e ansiedade, trazendo dificuldades de comunicação com os adultos acerca de suas dores físicas e limitações emocionais. Ela pode se tornar mais birrenta e chorona durante um quadro depressivo, além de sono e alimentação irregulares, apego excessivo aos pais, cansaço excessivo e reclamações frequentes.

Depressão na adolescência

Nesta etapa, o quadro depressivo é mais fácil de ser percebido, uma vez que adolescentes apresentam maior capacidade de comunicação e de entendimento sobre os próprios sentimentos do que as crianças.

No entanto, justamente pelo fato de a adolescência ser uma fase com mudanças comportamentais típicas decorrentes de alterações hormonais, é possível que a depressão passe despercebida pelos pais em alguns casos. Todavia, o transtorno em adolescentes também se assemelha aos adultos, com mudanças em hábitos alimentares, perda de apetite e tristeza, cansaço e apatia frequentes.

O comprometimento do rendimento escolar também deve ser observado atentamente pelos pais, bem como perda de autoestima e frases que reiterem pessimismo. Comportamentos agressivos, com alta irritabilidade, e até mesmo autoflagelo, podem estar associados a um quadro depressivo durante a adolescência.

Depressão na gravidez

Variações hormonais características à gestação ou temores emocionais envolvendo o medo dos desafios de uma primeira maternidade podem gerar a depressão na gravidez. Aqui, a paciente pode apresentar mudanças de humor, ansiedade e tristeza, além de desinteresse pela gestação, situação que pode trazer consequências para a criança.

Adolescentes que engravidam são as mais propensas a desenvolver um quadro depressivo durante a espera pelo nascimento do filho, especialmente se já foram acometidas anteriormente por quadros de ansiedade ou de depressão.

Depressão pós-parto

Muito conhecida, a depressão pós-parto é uma doença que acomete mulheres que tenham acabado de dar à luz. Trata-se de um problema severo não só para a mãe como também para o bebê, pois a tristeza profunda deste período pode até mesmo prejudicar a criação do vínculo entre a mulher e a criança.

Muitas vezes, os quadros depressivos no pós-natal estão associados a uma desregulação hormonal no organismo da mulher, que é muito afetado durante a gravidez.

Diagnóstico da depressão

O diagnóstico da depressão passa pela avaliação psiquiátrica. Em uma conversa com um especialista, o paciente deve relatar se apresenta cinco ou mais dos sintomas associados à doença, passando, obrigatoriamente, pelo humor deprimido ou anedonia (perda de prazer e interesse as atividades antes prazerosas),  na maior parte do tempo, por pelo menos duas semanas, que venham trazendo prejuízos à sua vida.

Os sintomas que devem ser avaliados pela psiquiatra são o humor deprimido (tristeza diária e persistente), a anedonia (interesse reduzido ou limitado por atividades cotidianas), alterações no peso (ganho ou perda de massa não intencional), distúrbios de sono (insônia ou hipersonia diárias), além de problemas psicomotores, como agitação ou apatia frequentes.

Também compõem a lista de sintomas que precisam ser criteriosamente avaliados a falta de energia diária, o sentimento frequente de culpa, a dificuldade anormal de concentração e o surgimento de ideias suicidas.

De acordo com a quantidade de sintomas confirmados, a psiquiatra poderá diagnosticar a depressão. A depressão distimia é um transtorno depressivo crônico, os sintomas são menos perceptíveis, por serem normalizados e minimizados durante o curso da doença, agrega 3 ou mais sintomas, durante pelo menos dois anos.

Tratamento para depressão

O tratamento para este transtorno é medicamentoso, existindo várias classes de psicofármacos na indústria farmacêutica. Cabe à médica psiquiatra avaliar cada caso para receitar a dosagem e o tipo de medicamento a ser ingerido pelo paciente depressivo. Os fármacos ajudam na regulagem da química cerebral.

Uma forte aliada dos medicamentos pode ser a psicoterapia. Com o auxílio de um psicólogo, o paciente consegue se reestruturar psicologicamente e compreender melhor o processo de depressão e a resolução de conflitos.

Fatores de risco

Um episódio trágico na vida do paciente, como a morte de uma pessoa querida ou uma separação dolorosa, pode desencadear o quadro depressivo. Além disso, problemas recorrentes na vida, como estresse no trabalho, problemas financeiros, crises familiares ou eventuais mudanças desagradáveis podem fortalecer o surgimento do transtorno.

Fatores biológicos também estão associados, como prevalência de transtornos mentais e emocionais correlatos (como a ansiedade), a inatividade, a obesidade, a má alimentação e o consumo desregulado de álcool, cigarros ou entorpecentes. A extrema exposição à internet e a dependência por redes sociais também não é considerada uma prática saudável.

Há cura para depressão?

Sim. Casos mais leves respondem bem ao tratamento psicoterápico, porém, já podendo ser iniciado o tratamento farmacológico para diminuir a chance dos agravos, enquanto os moderados e graves, necessitam de intervenção médica mais imediata. Em geral, o quadro depressivo pode levar semanas, meses ou até mesmo anos para ser eliminado através da ingestão dos psicofármacos.

É importante destacar que, uma vez remitida, a depressão pode voltar a acometer o paciente futuramente. Manter hábitos de vida saudáveis é uma boa opção para prevenir a volta do transtorno.

Para entender mais sobre a depressão, envie uma mensagem para a Dra. Bruna Rossi e agende agora mesmo a sua consulta.

Fontes:

SBMFC

Associação Brasileira de Psiquiatria

Sociedade Brasileira de Psicologia

BRAIN CENTER

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Clínica de Saúde Mental e Bem-estar