Agende sua consulta
Fale conosco pelo WhatsApp

Síndrome do Pânico

Mulher estressada com as mãos na cabeça
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Transtorno incapacitante traz crises de medo extremo e pavor, com sintomas físicos, de maneira repentina e persistente

O que é a síndrome do pânico?

A síndrome do pânico, ou transtorno do pânico, é um transtorno mental, com crises repentinas e persistentes de um sentimento de medo exagerado e pavor, associado a sensação de morte iminente e/ou de estar perdendo o controle. Estas crises podem desencadear sintomas físicos com duração de 10 a 30 minutos, como tremor, suor frio, falta de ar, palidez, aceleração cardíaca, dor no peito, formigamento nas mãos e no rosto e até mesmo perda de consciência.

As crises de pânico que caracterizam síndrome de pânico podem se tornar incapacitantes, levando o paciente a não mais conseguir ter uma vida normal. Não é incomum que uma pessoa com este problema, comece a ter comportamentos mal adaptados, deixando até mesmo de sair de casa, evitando retornar a lugares em que vivenciara uma crise, já que acredita que pode voltar a ter uma naquele mesmo espaço.

Agende sua consulta com a psiquiatra bruna rossi!

Causas da síndrome do pânico

A medicina ainda não esclareceu, totalmente, as causas da síndrome do pânico. Entretanto, o transtorno mental pode estar associado a alterações cerebrais que elevam os níveis de adrenalina no organismo, mesmo em situações banais.

A síndrome também pode estar associada à herança genética e a fatores ambientais, como:

  • Situações de estresse extremo;
  • Problemas familiares ou no trabalho;
  • Episódios traumáticos vivenciados na infância;
  • Abuso de medicamentos, álcool ou entorpecentes;
  • Brigas.

Também é comum que algumas mulheres gestantes possam ter crises de pânico, associadas às mudanças hormonais que acontecem na gravidez, e com as preocupações com relação ao futuro bebê.

É indispensável que as gestantes busquem tratamento o mais depressa possível, já que a síndrome do pânico pode trazer complicações para a gravidez.

Enfrente o pânico com apoio profissional!

Agende uma consulta

Sintomas da síndrome do pânico

Os principais sintomas da síndrome do pânico podem ser classificados de acordo com dois principais estágios: físicos ou emocionais. Em ambos os casos, o paciente pode se sentir muito mal e com a qualidade de vida comprometida. Vamos entender melhor sobre cada um deles abaixo.

Sintomas físicos

Os sintomas físicos podem ser registrados através de palpitações e aceleramento cardíaco, além de excesso de suor frio, tremores, formigamentos, boca seca, calafrios ou até mesmo ondas de calor, passando também por pernas bambas, náusea ou até desmaio.

Sintomas psicológicos

Já a sensação psicológica está ligada diretamente a um medo repentino e intenso, além de um medo de morrer e um sentimento de perigo iminente, como se algo de terrível estivesse as vias de acontecer.

Os sintomas da síndrome do pânico estão diretamente associados ao quadro de ansiedade, trazendo o agravamento deste medo intenso e incapacitante.

Como é realizado o diagnóstico?

O diagnóstico da síndrome do pânico deve ser realizado, efetivamente, pela psiquiatra, levando em consideração os sintomas apresentados e relatados pelo paciente durante a consulta médica.

Também é necessário realizar uma avaliação do histórico pessoal do indivíduo, levando em consideração fatores determinantes para o entendimento do transtorno, como os momentos em que a crise normalmente ocorre, bem como sua duração.

Tratamento para síndrome do pânico

O tratamento para a síndrome do pânico, em geral, é medicamentoso. A psiquiatra costuma receitar fármacos antidepressivos e ansiolíticos, que visam aliviar os principais sintomas. É indispensável que a medicação psiquiátrica só seja ingerida de acordo com a dosagem e duração orientadas pela médica.

É importante destacar que a duração do tratamento à base de medicamentos varia de acordo com cada quadro e com cada paciente, a depender da intensidade e da frequência dos sintomas.

Também é uma boa alternativa aliar a medicação a uma psicoterapia, para que o paciente consiga, através do autoconhecimento, aprender a lidar melhor com as emoções, sabendo como reagir diante de situações adversas e como controlar a ansiedade e o medo.

Crise de pânico (ansiedade) x síndrome do pânico

Não é incomum que algumas pessoas confundam a crise de pânico associada à ansiedade com a síndrome do pânico, que é um transtorno à parte. A diferença entre os dois quadros concentra-se na evitação de possíveis crises que leva a impactos diretos na vida do indivíduo que deixa de frequentar lugares ou situações que relacione a crise.

A ansiedade pode gerar crises com causas mais concretas, como um desafio profissional ou um problema pessoal traumático, que garantem a instabilidade emocional. A crise de pânico pode ter gatilho bem definido ou não ter hora, lugar nem motivo para acometer o indivíduo. É estimado que até 70% dos casos da síndrome acontecem com mulheres entre 15 e 25 anos.

A ansiedade traz momentos específicos e contínuos de preocupação excessiva, além de outros sintomas físicos e emocionais – dentre eles, crises de pânico, associadas à síndrome do pânico de maneira equivocada em alguns casos.

Dicas para controlar uma crise de pânico

É muito importante tentar lembrar, durante a crise de pânico, que aquele momento angustiante é passageiro. Tente buscar um espaço isolado, silencioso e com baixa movimentação. Lá, você deve respirar e buscar entender que os pensamentos impertinentes logo passarão e tudo voltará ao normal.

Uma alternativa é tentar racionalizar sobre o fato vivenciado, retomando o controle de seus sentimentos lentamente. Busque também controlar a própria respiração através de exercícios e perceber as sensações físicas que lhe são familiares, como objetos de estimação.

Tente concentrar seus pensamentos em um lugar, uma pessoa ou uma situação que lhe traga felicidade, bons momentos e prazer. Por fim, se possível, tente conversar com uma pessoa, ainda que virtualmente, que lhe traga a sensação de calma, confiança e acolhimento até que os sintomas diminuam.

Para entender mais sobre a síndrome do pânico ou transtorno do pânico, envie uma mensagem agora mesmo para a Dra. Bruna Rossi e agende a sua consulta.

 

Fontes:

Associação Médica Brasileira (AMB)

Associação Brasileira de Psiquiatria

BRAIN CENTER

BRAIN CENTER

Clínica de Saúde Mental e Bem-estar